Viagens, meu maior luxo!
- Regina Feitoza
- 22 de ago. de 2018
- 3 min de leitura
Todo mundo tem suas próprias razões para viajar. Algumas pessoas viajam a trabalho, algumas viajam por prazer, enquanto para outras é apenas um modo de vida.

Viajar sempre desempenhou um papel central na minha vida. Sempre foi algo que me motivou profundamente e me satisfez. Mas eu comecei a por em prática já depois da vida adulta e me viciei. Se eu passo muito tempo sem conhecer um lugar novo, me sinto mal, de verdade.
Viajar faz bem e existem pesquisas sérias sobre isso, qualquer que seja o motivo, viajar tem sido associado ao bem-estar em praticamente todas as idades: quebra rotinas, aperta o botão de reset em nossas vidas e encontramos novos lugares, pessoas e coisas.
Quando somos mais novos, pensamos em viagens de acampamento ou férias em família, já na idade adulta, pensamos em viagens como uma maneira de relaxar, aliviando as tensões do nosso trabalho e vida familiar.
Por sua própria natureza, viagens nos encorajam a sermos mais ativos, fazer novos amigos, explorar o novo e reservar tempo para brincadeiras e também para nossa restauração como um todo.
Até mesmo organizar sua própria viagem é divertido e emocionante - e funciona!
Depois que comecei a viajar com mais frequência, não demora muito para eu ficar entediada com o dia a dia. Aparentemente eu pertenço ao grupo de pessoas que rapidamente ficam entediadas, que gostam de aprender e que amam novos desafios. Viajar... É isso que me inspira e faz meus olhos brilharem.
Então parti pra um intercâmbio de estudos de inglês, minha primeira vez fora do Brasil e mal voltei já estava fazendo planos para aquela que seria a viagem da minha vida e não sei como descrever o quanto gostei de fazer o planejamento. É claro que todo mundo no meu ambiente realista achava que eu era louca. Afinal, eu tinha um ótimo trabalho e certamente um grande futuro à minha frente.
Quando algo realmente me inspira e tenho um objetivo em mente, imediatamente entro em ação e faço tudo para alcançá-lo.
Eu estava economizando cada centavo que podia e depois de apenas dois ano, entreguei meu aviso no trabalho, desistindo do meu emprego permanente (na verdade, deixei meu contrato expirar, que teria sido indefinidamente prolongado) para viajar ao redor do mundo por 12 meses.
Então, eu simplesmente larguei tudo? Não é bem assim! Uma pequena parte cautelosa dentro de mim disse: Pare! O que você vai fazer quando voltar? E se você não puder encontrar outro emprego? A fim de me acalmar e também àqueles que me cercavam, me inscrevi para o mestrado da Universidade Federal de Sergipe - eu iria fazer um Mestrado em Administração, me especializando ainda mais em minha área. Que plano fabuloso!
E assim foi. Por dois anos, enquanto fazia o mestrado fui montando o planejamento da viagem e já viajando por ele. Essa viagem, eu e meu namorado, saímos de Aracaju, Sergipe, Brasil, cada um com uma mochila e fomos até o México, em grande parte, de carona. Foi a viagem da minha vida, até agora! Acesse o blog 1mochilaqqdestino pra saber mais sobre essa experiência. Aqui nesse post, você pode entender melhor porque não estou mais atualizando o blog da viagem.

Após esta viagem, eu fiquei ainda mais infectada pelo vírus da mochila, e pela primeira vez me perguntei como conectar minha paixão por viajar com o meu trabalho. Porque viajar sozinha não vai funcionar ... afinal, isso exige dinheiro.
E aqui estou, em busca desse desafio e vou compartilhando com vocês mais essa aventura.
Enquanto eu não consigo por em prática mais uma longa viagem de mochila, eu vou viajando por destinos próximos, porém desconhecidos, em finais de semana e feriados, como qualquer outra pessoa, mas num misto de turista e mochileira. Isso é pouco, muito pouco pra mim, mas eu sei que não vai demorar muito e eu trarei novidades pra vocês.
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